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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

É dando que se recebe.

“A teoria do big-bang descreve a origem do universo como uma explosão de partículas elementares que emergiram espontaneamente de um vácuo virtual. A formação de átomos, de estrelas e de galáxias ficou sujeita ao esfriamento termodinâmico enquanto o universo se expandia. Para a ciência, a vida é uma combinação acidental de moléculas em um planeta dotado das condições exatamente favoráveis para o seu desenvolvimento, e a existência humana não tem nenhum propósito cósmico. O valor da vida é reduzido a uma adaptação bem-sucedida de indivíduos ou grupo de indivíduos em luta instintiva pela sobrevivência.” (Roberto M. Kleinman. As quatro faces do universo)


O caos é uma face da harmonia do universo. É necessário que haja uma percepção e uma aceitação do caos para então poder enfim respeitando-o perceber sua integridade e harmonia. Um exemplo simples de caos necessário para uma percepção equivocada de harmonia é a violência. A violência é por si só imprevisível, um ato violento não pode imaginar as conseqüências que trará ao meio que se expõe, assim, de maneira caótica a violência, quando não gera violência, mantém a ordem pela coerção, o que denota uma aparente harmonia, pois o ser coagido com certeza não se encontra nesse estado.

Convidado ao acaso para ser intitulado contraventor de um processo maciço histórico e opressor, estamos todos unidos pelo desejo inerente de uma vida tranqüila e sem razões para combater uns aos outros. A educação e a conscientização é ponto chave de uma revolução no nosso meio social e isso deve ser feito de maneira linear por todos aqueles que se enviesam por esse pensamento. Se as pessoas se comprometem em educar e conscientizar umas as outras de forma amigável e argumentativa no intuito de esclarecer situações e preconceitos, todo o sistema tenderá a mudar pois as mesmas pessoas que estiverem dentro desse processo irão tratar dessa maneira não só os seus familiares e amigos mas também seus clientes e desconhecidos procurando sempre uma boa abordagem sem nunca coagir ou intimidar com a lembrança de uma possível punição. É como falar com alguém que joga lixo na rua sem ter que lembrá-lo que essa atitude trará conseqüências graves, apenas ressaltando que com uma atitude diferenciada essa pessoa estaria preservando toda a nossa morada. Na composição da sociedade a instituição que mais merece atenção para tal trato é a polícia, pois Arthur T. M. Costa explica: “A atividade de polícia é, portanto, política, uma vez que diz respeito a forma como a autoridade coletiva exerce seu papel”. Se temos uma política violenta e agressiva não teremos nada diferente de uma sociedade violenta e agressiva. O medo é generalizado quando todos os meios de comunicação se encarregam em mostrar como a ação e a reação do meio é de risco a todos aqueles que o cercam gerando um clima de tensão social.

Outro ponto a ser abordado nesse tema e de grande importância é a mídia que insisti em repassar toda violência que é vivida na cidade. Por mais que um cidadão sofra repetidas vezes um assalto ou qualquer outro constrangimento social, isso deve acontecer em menos de dez ocasiões em toda sua vida e levando em consideração cidadãos que nunca passaram por tal constrangimento temos todos o desprazer de saber por dias seguidos que as ruas não são um lugar seguro, tranquem-se em suas casas e torçam para que não sejam assaltados nelas também. E os atos de caridades que são feitos diariamente na cidade? Onde estão os flanelinhas e limpadores de vidros nos sinais que trabalham dignamente em troca de uma esmola? Cadê os exemplos de honestidade e perseverança do nosso meio? Onde estão os encontros dos amigos depois de um dia corrido de trabalho? Por que não manter as pessoas em um clima de solidariedade e alegria ao invés da cotidiana tensão de desgraças e violência que invade a nossa vida toda vez que temos acesso a qualquer meio de comunicação? A intenção dos pais é manter estímulos ruins longe de seus filhos para que eles possam crescer saudáveis e otimistas, mas o mesmo não ocorre na relação mídia população, pelo contrário, a intenção parece ser aterrorizar para que as pessoas não só cresçam, mas vivam constantemente acuadas e desanimadas perante a realidade vigente. É bom ver que existem propagandas de incentivo e valorização do ser humano, mas ainda assim precisamos de mais, de muito mais. Programas que falem de educação no transito, na família, consciência ambiental, sobre as drogas em geral, consciência do valor que a vida tem, e que tais programas não se restrinjam às cinco da manhã.

sábado, 21 de agosto de 2010

Evolução Consciencial


O próximo passo da moda é sempre incerto. Ninguém tem a real imagem da aparência que vem a seguir, porém surgem as tendências e elas dão um novo rumo para o se vestir bem, o se vestir melhor. Não falo da moda como paisagem, falo dela como a evolução do conforto da humanidade, o conforto das roupas. Tudo evolui para o conforto desde a Idade da Pedra, mas nunca devemos confundir conforto com ócio. Pois quem entra no ócio para de trabalhar, e quem para de trabalhar pode facilmente parar de criar. E perceba que o trabalho aqui não é visto como um simples meio de se conseguir dinheiro. Você vai trabalhar para criar maneiras de melhorar o conforto das pessoas de acordo com os seus conhecimentos, de acordo com o que você realmente gosta, seja lá qual for sua área de atuação e levando-se em consideração que você está trabalhando com o que você sempre quis. Agora, independente da área que você escolheu para atuar, existe uma em que todos nós começamos sem ter escolhido, a da vida. Importamos-nos com todas as áreas que criamos, a vida é a área em que nascemos. Sabe qual é o próximo passo da evolução da vida na Terra? È você dar o próximo passo. Abrindo sua mente para compreender o seguinte:

Precisamos respeitar o Universo.

A palavra Universo foi citada aqui com a primeira letra maiúscula para que exista uma ênfase neste conceito. Este Universo é simplesmente o que você vive, é o seu Universo e coincidência ou não, é o meu e o de outras pessoas também. É o nosso Universo, é o que com certeza temos em comum. Olhando por esta ótica podemos todos repetir, “nós somos iguais”. Porém analisando nossa realidade de maneira simples e clara, compreendemos que independente de como somos criados acabamos sendo sempre bastante diferentes uns dos outros.

Criados com princípios diferentes? Com condições diferentes? Em culturas diferentes? No final o fato de existirem estas diferenças eventuais não é um problema, o erro maior é não aceitar isto,e julgar uns aos outros, porque sinceramente não importa saber porque estas diferenças surgem , o importante é o objetivo a que nos propomos. É o que deve ser seguido,mesmo que ninguém lhe indique o caminho a seguir. Se houvesse esta indicação ninguém ia ter que se preocupar apenas com sua própria vida, pois já teriam pessoas preocupadas com ela.

E você sabe por que se preocupariam com a sua vida? Porque se você teve a chance de existir, alguma coisa você veio fazer aqui. Além do mais importante, ser você mesmo. Os caminhos a serem percorridos desde a sua infância até o seu óbito lhe revelarão um mundo de idéias gigantesco e diferente daqueles apresentados para as pessoas que lhe cercam. E é baseado neste seu mundo de idéias que devem se dar suas escolhas.

Porém ainda não esqueçamos por total a idéia de transmissão de opiniões por meio de uma hereditariedade forçada, pois ainda existem muitos jovens sendo o que alguém gostaria que eles fossem, e não sendo realmente o que eles gostariam de ser. São desencorajados, em outras palavras têm o seu futuro amaldiçoado.

Ainda assim alguns poucos lutam pelo que gostariam de ser e acabam sendo felizes? Talvez realizados, mas nem todos, nem assim chegam na felicidade. Talvez por que a felicidade não dependa apenas do que você quer ser em relação ao seu modo de levar a vida, recebendo dinheiro, pedindo dinheiro, roubando dinheiro ou merecendo por fazer. Talvez ela esteja em uma coisa mais simples, talvez ela esteja na maneira e no jeito em que se deve tratar suas relações, consigo mesmo, com o outro, com o mundo. Respeito? É o começo, se for seguindo está linha você pode acabar percebendo que as outras pessoas fazem parte do seu contexto, em outras palavras existe algo maior a ser respeitado e que no fundo liga você ás outras pessoas.

Esse algo maior, como já mencionei, é o Universo, ninguém escolhe para nascer (é o que dizem), mas depois que nasce, esteja onde estiver vai começar a seguir os caminhos da sua nova vida. Não escolheu nascer nas Américas, nem na Ásia muito menos no Pólo Sul imagine na Europa. Pois é, quer queira quer não você nasceu e eu sei disso, pois estás a ler minhas palavras. E agora? Fazer o quê? Viver. Está com certeza foi a primeira escolha que você fez. E se ainda está vivo, é por que ainda tem alguma coisa a fazer. Mas não pense pequeno, não esqueça que você é um fruto do Universo, ele regeu assim. E a participação na evolução dele é outra escolha que só depende de você.

E se por algum acaso você pensa que depende dos outros também, esqueça. Mudando a sua vida você mudará naturalmente as vidas dos que te rodeiam. E além do mais esqueça a vida dos outros, eles vão ter seus desafios, portanto se a intenção não é ajudar, deixe-os seguir o seu próprio caminho. E siga o seu caminho respeitando o Universo como um só. Esqueça o gozo pelo gozo, dê um significado para as coisas que te rodeiam, faça o necessário para estar vivo e pense sempre em maneiras de ajudar as pessoas, se pensares assim perceberá que a recompensa é imediata. E quanto mais pessoas você ajuda, mais pessoas quererão te ajudar. Mostro uma verdade da vida sem pensar em quanto posso receber por isso, mas mirando quantos posso ajudar. Se você entendeu e quer começar a praticar e a ensinar essa perspectiva passe para outras pessoas e converse com elas a respeito do assunto, se vocês chegarem ao mesmo convencimento que eu cheguei, já somos três pessoas comuns dispostas a mudar alguma coisa no meu no seu, no nosso Universo.